quinta-feira, dezembro 30, 2010

É Natal - Tempo de Luz

6.º Dia do Tempo de Natal

«Jesus encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e se fez homem». (Do Credo)


«As trevas passam e já brilha a luz verdadeira. Aquele que diz estar na luz, mas odeia o seu irmão, ainda está nas trevas. Quem ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. Mas o que odeia o seu irmão está nas trevas, caminha nas trevas, e não sabe aonde vai, porque as trevas ofuscaram os seus olhos.» (1 Jo. 8-11)


É tempo de Natal, tempo de Amor e de Paz.
É tempo de cultivar a Tolerância, o Perdão.
É tempo de dar a mão, amor, atenção, paz e perdão a todos os que estão à nossa volta.
É tempo de transformar o nosso coração em presépio, para Jesus nele nascer.
É tempo de nos abrirmos à Luz, de corresponder ao Amor.
Porque Deus nos amou primeiro e "amor com amor se paga": e «Aquilo que fizerdes ao mais pequeno dos Meus irmãos, a Mim o fazeis» (Mt 25, 40).


«Ó Deus invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a maravilhosa natividade do vosso Filho Unigénito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.» (Da liturgia diária)


Amanhã seguiremos nesta Caminhada de Natal com a Felipa


Para todos, boa continuação das Festas Natalícias.

Um Novo Ano de Luz e harmonia!

sábado, dezembro 18, 2010

Jesus é A Luz

«A Luz resplandece nas trevas, mas as trevas não a admitiram.» (Jo. 1,5)


Conta-se que no ano 274 d.C. o imperador Lúcio Domicílio Aureliano implementou, a 25 de Dezembro, as festividades pagãs ao deus sol - o astro-rei. Era o "dies Natalis Solis Invicti". Tal terá gerado a contestação dos cristãos da época que viriam a proclamar, neste dia, JESUS CRISTO, nascido em Belém, como o "Novo e verdadeiro Sol", a única Luz que veio iluminar a humanidade.

Porque não é no sol, nem em quaisquer outras luzes, por mais brilhantes e sedutoras (de lâmpadas eléctricas multicolores a tremeluzir, de velas naturais e ou aromatizadas... e outras... e outras...) que está a visão, o odor, o sabor, o tacto, o eco do Natal.

Todos os nossos sentidos devem estar voltados para a verdadeira essência do Natal - JESUS - a verdadeira Luz.

Para todos um Feliz Natal pleno dA Luz!


ADENDA:

25 de Dezembro é mesmo a verdadeira data em que Jesus nasceu.


sexta-feira, dezembro 17, 2010

Linda Noite de Natal!



Linda noite de Natal
Noite de grande alegria
Caminhava S. José
Mais a sagrada Maria

Linda noite, linda noite
Linda noite de Natal

Caminhavam p’ra Belém
Para lá chegar de dia
Mas quando eles lá chegaram
Já toda a gente dormia

Linda noite, linda noite
Linda noite de Natal

Bateram a muitas portas
Mas ninguém lhes acudia
Foram dar a uma choupana
Onde o boi bento dormia

Linda noite, linda noite
Linda noite de Natal



Hoje ando a Chá de Perpétuas Roxas, se não!...

- se não?!...

- se não: logo à noite não canto!


Um santo Natal, com Jesus, para todos!

terça-feira, dezembro 07, 2010

Emanuel - Deus connosco

10.º Dia de Caminhada no Advento




"O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e aos que habitavam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz." (Is. 9, 2)

Através das profecias, a figura do Messias vai-se perfilando com maior transparência: "Brotará uma vara do tronco de Jessé e um rebento brotará das suas raízes" (Is. 11, 1).
Uma vara e um rebento saídos da raiz de Jessé, pai de David, de quem proveio Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo (cf. Mt. 1, 16).
Podemos dizer, assim, que Maria Santíssima é a vara e Cristo o rebento, porque da Virgem humilde de Nazaré, desposada com José, descendente de David, nasce o Messias - o Emanuel: Deus connosco (cf. Mt. 1, 23).

O Messias é-nos apresentado por Isaías repleto do Espírito Santo, enriquecido com os Seus dons e enviado para julgar os pobres com justiça (cf. Is. 11, 2 - 4), para levantar o ânimo dos humildes e oprimidos que encontrarão um lugar privilegiado na sua missão salvífica.
Também, na alegoria da convivência pacífica entre os animais, inimigos por instinto, o profeta fala da paz que o Messias trará ao mundo, ensinando os homens a vencer as paixões que os fazem ferozes uns contra os outros e a amarem-se como verdadeiros irmãos (cf. Is. 11, 6 - 9).
Então o rebento da raiz de Jessé, posto por estandarte dos povos, será procurado pelas nações e será gloriosa a sua morada (cf. Is. 11, 10).

Aprendemos muito com os retratos de Jesus no Antigo Testamento. O livro de Isaías em especial apresenta quadros de Cristo como sendo o Servo (cf. Is. 42; 49; 50; 52; 53; 61).
Na advertência de Isaías no capítulo 42, 1-4, e citada em Mateus 12, 18-21, dá bem para entender correctamente a natureza de Jesus Cristo: "Eis o Meu servo, que eu amparo, o Meu eleito, no qual a Minha alma se deleita; fiz repousar sobre Ele o Meu Espírito, e Ele anunciará a verdadeira justiça às nações. Não gritará nem clamará, nem levantará a voz nas ruas. Não quebrará a cana já fendida, nem apagará a mecha que ainda fumega. Com fidelidade anunciará a justiça. Não desanimará nem desfalecerá, até que tenha estabelecido a verdadeira justiça sobre a terra" (Is. 42, 1-4).

Isaías foi um dos profetas que melhor soube compreender as esperanças dos pobres e as suas reivindicações sociais, concretizando estas esperanças na expectativa de um mundo proveniente de Deus.

João Baptista aparece com uma pregação que é convite à conversão, como condição essencial a acolher a salvação que vai chegar:
"Pregava assim: «Depois de mim, vai chegar outro que é mais poderoso do que eu, diante do Qual não sou digno de me prostrar para lhe desatar as correias das sandálias. Eu vos baptizarei com água, mas Ele baptizar-vos-á no Espirito Santo»". (Mc. 1, 7 - 8) (cf. Lc. 3, 16)

São três as figuras principais do Tempo do Advento - o profeta Isaías, João Baptista e Maria - que nos apresentam o Messias.
Mas, Maria é, das três, a figura mais central, aquela que se entregou, plenamente, à vontade do Senhor e esperou, na alegria a Sua vinda ao mundo. A alegre espera pelo Senhor está no ventre de Maria. E a Igreja, vivendo com ela a sua gravidez, gera vida na comunidade.

Jesus é o Emanuel, Deus connosco.
Ele já veio, no tempo do Imperador César Augusto. É Aquele que os profetas anunciaram ao povo como Messias;
Ele vem, no presente, de modo especial nos Sacramentos, na Palavra, na assembleia cristã e no testemunho dos baptizados. É presença misteriosa, viva, actuante na Sua Igreja, intervindo e penetrando, através dela, na história dos homens e no mundo;
Ele virá, no fim dos tempos, gloriosamente. Aí conheceremos, plenamente, o Seu amor e o esplendor do nosso destino.

O Advento, que não significa espera, como se poderia supor, é a tradução da palavra grega parusia, que significa presença, vinda, chegada; e também aniversário de uma vinda, de uma chegada. Quer dizer que é presença começada e assume, então, o valor de espera e de preparação. O Advento prepara a vinda do Senhor.

O facto de o Advento significar presença de Deus já começada, mas só começada, implica que o cristão não olhe apenas o que já foi e o que aconteceu, mas também que espere e se prepare para o que está por vir.
A presença de Deus, que somente começou, será um dia presença total.


"Eis que uma Virgem conceberá
E dará à luz um filho
Chamado Emanuel

Estou a ouvir o que diz o Senhor
Deus anuncia a paz

A sua salvação está perto dos que o temem
E a sua glória habitará na nossa terra"


Textos de Apoio:
Bíblia Sagrada;
Vários apontamentos e pesquisas.
Amanhã seguiremos nesta Caminhada de Advento com a Felipa

quarta-feira, dezembro 01, 2010

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